Juntos, lutamos para que a CPI das Olimpíadas
acontecesse e não acabasse em pizza!




As suspeitas de corrupção e superfaturamento nas obras da Olimpíadas foram fortalecidas pela 26a fase da Operação Lava Jato. Os investigadores encontraram planilhas na empreiteira Odebrecht que revelam supostos pagamentos de propinas de revitalização do Porto Maravilha, uma das vitrines do prefeito Eduardo Paes, assim como nas obras relacionadas à construção da Linha 4 do Metrô. Os dois maiores projetos ligados ao legado olímpico. Logo depois, a justiça bloqueou o repasse de 128 milhões de reais que iriam para as empreiteiras OAS e Queiroz Galvão por indícios de superfaturamento nas obras do Complexo Esportivo de Deodoro.

Há 5 meses das Olimpíadas, nos encontramos no momento ideal para pedir a abertura de uma CPI das Olimpíadas: diante do cenário de incerteza política e de disputa pela prefeitura do Rio, pela primeira vez nos últimos anos, o bloco de vereadores aliados da prefeitura, a grande maioria na casa, vivia um momento de ruptura. Os grupos liderados pelos possíveis candidatos Marcelo Crivella (PRB), Pedro Paulo (PMDB) e Carlos Osório (PSDB), estavam rachados, sem contar a briga federal entre PT e PMDB.

Ao longo de 9 meses, não só pressionamos e garantimos a abertura da CPI, como também impedimos diversas vezes que ela fosse enterrada de vez por Eduardo Paes e seus aliados na Câmara - que muitas vezes recorreram à justiça para impedir a continuidade das investigações. Graças aos milhares de cariocas que pressionaram o poder judiciário e os vereadores nas ruas, na própria Câmara, por email, por telefone e pelas redes sociais, garantimos a CPI das Olimpíadas!




















- 31 de março -
Após nossa pressão, dezessete vereadores assinam o pedido de abertura da CPI que é protocolada.

- 06 de abril -
Presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), nega pedido de abertura da CPI das Olimpíadas.

- 07 de abril -
Vereador Jefferson Moura (Rede) entra com mandado de segurança na justiça do Rio pedindo a instalação da CPI.

- 09 e 11 de abril -
Ações dos voluntários e equipe do Meu Rio na Praça Mauá e Câmara ganham destaque nos jornais.

- 12 de abril -
Uma liminar da justiça do Rio anula a decisão de Jorge Felippe e determina que a Câmara Municipal instaure a CPI em 48h.


- 14 de abril -
Eduardo Paes (PMDB) articula aliados na Câmara para tentar derrubar a liminar que garantia abertura da CPI. O pedido é negado pela justiça.

- 15 de abril -
Abertura da CPI é publicada no Diário Oficial do Município.

- 18 de abril -
Felippe apela ao presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, para suspender a instalação da CPI.

- 27 de abril -
Após intensa pressão dos membros do Meu Rio o presidente do TJ-RJ, Luiz Fernando Carvalho, negou o recurso apresentado pelo presidente da Câmara.

- 03 de maio -
O grupo de aliados do prefeito Eduardo Paes consegue controlar os principais cargos da comissão. Em votação rápida, fica definido que Átila A. Nunes (PMDB) será o presidente, e Thiago K. Ribeiro (PMDB), o relator. Além deles, fazem parte da investigação os vereadores Eduardão (PMDB), Jorginho da SOS (PMDB) e Jefferson Moura (Rede).


- 05 de maio -
Primeira reunião da CPI das Olimpíadas na Câmara. Meu Rio, voluntários e população são barrados na entrada da Câmara, mas um dos nossos membros consegue entrar e entrega uma pizza em protesto ao presidente da Comissão, Átila Nunes (PMDB).

- 25 de maio -
O desembargador Adolpho Andrade Mello acaba suspende os trabalhos da CPI das Olimpíadas, aceitando o argumento absurdo do presidente da Câmara de que a CPI tinha conseguido na Justiça o direito de ser aberta, mas não de voltar a investigar.

- 01 de setembro -
O juiz Eduardo Antônio Klausner determina a reabertura da CPI em 24h.

- 13 de setembro -
Depois de 3 meses sem sessões da CPI, Nunes retomou os trabalhos da Comissão.

- 20 de dezembro -
Relatório final da CPI é aprovado mas não é encaminhado para o Ministério Público ou para o Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro.










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